Convívio Transmontano

Por iniciativa do Núcleo de Trás-os-Montes da Associação de Especialistas da Força Aérea, realizou-se no passado dia 22 de junho o convívio dos seus associados “comemorativo” do solstício de Verão.

Assim, as hostilidades foram abertas no Cantinho da Alice, na estrada de Sabrosa, ali bem perto do aeródromo local e marcaram presença quatro dezenas de comensais disponíveis para a luta com um bacalhau à lagareiro (bem regado com o azeite local) e umas travessas de leitão à moda da Bairrada que não deixou ninguém indiferente. E, naturalmente que regado (muito bem regado) com o vinho da região.

Entre pratos e mesmo antes e depois, cada um lá ia contando a sua história de guerra, história essa que geralmente era comum a todos.



Uma tarde excelentemente passada com a vantagem de termos, mesmo de frente, uma paisagem fantástica como é a da Serra do Alvão.



Mas o convívio foi muito mais além e todos quiseram saber do seu estado de saúde. E alguns saíram preocupados sobretudo com a visão. Se alguns saíram de lá bem melhores, outros saíram preocupados.

A explicação é fácil. A Direção do Núcleo decidiu convidar o Sr. Delfim, o curandeiro de Sabrosa.

Não resistimos e fomos pesquisar quem era o Sr. Delfim e, no Jornal de Notícias de 5 de setembro de 2010 lá está: “Uma mulher aguarda impaciente por ser consultada. "Estou aflita", diz. Mas pelo caminho até ao exterior, Delfim ainda pára para atender uma chamada. "Estou em Vilar de Perdizes. Mas só vou sair agora. Se for lá hoje à noite, amanhã está bom", diz ao interlocutor. O JN interpela-o. Delfim exemplifica o seu dom. Pede a uma pessoa do grupo que o rodeia para tirar a t-shirt. Estende-a num corrimão. Pede ao dono que ponha o polegar num dos extremos. A partir daí mede três palmos. E assinala a marca com um dedo. Passa a outra mão pela camisola e volta a medir os três palmos. Há uma diferença na medida. Reza. Volta a medir, volta a rezar. "Está a ver, é assim, mas tem que ser lá ao pé da minha senhora da saúde", diz seguindo, por fim, a senhora aflita. E cura todas as dores? Quer saber o JN. Uma mulher que o acompanha responde. "Todas não, mas por exemplo de cabeça, de costas, de estômago….".”

Parabéns á Direção do Núcleo de Trás-os-Montes por mais esta excelente iniciativa.

E, garantidamente que este escrivão já vê melhor e não fosse a próstata estaria perfeito.







28 de junho de 2019


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