Hoje, à distância de 30 anos, os desafios terão sido tão grandes para nós como para a Força Aérea.

É impossível neste pequeno texto escrever as vivências, os sentimentos, as conquistas de sete anos de serviço militar ao serviço de Portugal.

Da minha experiência pessoal, a passagem pela F.A.P. foi enriquecedora tanto a nível pessoal como a nível profissional, deu-me ferramentas que ainda hoje utilizo na minha vida civil.

Sempre disse que esta paixão se deve também às pessoas com quem me cruzei no percurso, uma instituição só por si vale pouco, são as pessoas que fazem parte dela que lhe dão o que é a F.A.P.

E um dia… deixamos… de vestir a farda, de fazermos continência, de servir Portugal, deixamos lá uma parte de nós e trazemos outra no coração.

Num dia destes li algures que “quem veste uma farda nunca mais a despe” passa a fazer parte de nós, do nosso ADN, como algo intrínseco, sinto que uma parte de mim continua a ser militar, a pertencer a esta casa, a esta enorme família que é a F.A.P. e como é gratificante regressar a ela através da A.E.F.A., sermos sempre tão bem recebidos como um familiar que já há muito tempo que não vimos.

Tenho um enorme orgulho em ter um dia pertencido à Força Aérea e faço questão de partilhar isso com quem vou convivendo.

Ana Gomes

NIP 100584-H

Cabo Adjunta Opinf

11 de novembro de 2021

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