A reunião iniciou-se cerca das onze horas com a presença dos diversos dirigentes nacionais e regionais num total de trinta dirigentes de Norte a Sul do país.

A abrir a reunião usou da palavra o nosso convidado Senhor Coronel Carlos Paulos que fez uma dissertação sobre o estado da arte do recrutamento e necessidades futuras da Força Aérea Portuguesa em termos de recrutamento. A potencial colaboração da AEFA neste processo foi também destacada, sobretudo, tendo em linha de conta que o meio mais eficaz de “recrutamento” se processa por via familiar ou de amizades com antigos, ou atuais, militares da FAP. Esta intervenção do Coronel Carlos Paulos veio a verificar-se como uma excelente introdução a tudo quanto seria discutido no âmbito mais interno como sejam:

     - Metodologias e processos comunicacionais. (João Carlos Silva)
     - Metodologias e processos administrativos. (Mário Aguiar)
     - Dinâmicas regionais operacionais. (Alves da Silva)
     - Macro objetivos. (Paulo Castro)

O nosso muito obrigado ao Coronel Carlos Paulos pela forma brilhante, expressiva e coloquial com que nos brindou esperando nós poder continuar a dar nosso contributo para que a FAP continue a operacionalizar a sua “Visão”: Gerar poder aéreo e uma capacidade de resposta eficaz; A segurança como fator crítico da missão; O valor das pessoas; A qualidade dos meios; Uma organização ágil, flexível e inovadora; Uma cultura de serviço, empenhada no cumprimento da missão; Uma força coesa, motivada e disciplinada; Sentido de pertença, credibilidade e relevância; Prestígio nacional.

Seguiu-se um “recordar é viver” em que cada um tentava descobrir qual tinha sido a sua camarata, lá entramos na messe para a segunda refeição que, mais que um almoço de trabalho, serviu como convívio e o trazer à memória recordações dos tempos em que, naquela B.A. 2 deixámos de ser meninos e nos tornámos mais homens. Como o Clube de Especialistas estava fechado fomos tomar a bica ao bar geral e de lá seguimos para o hangar 6 para retomar o trabalho, repetimos, trabalho.

O Vice-presidente Nacional, João Carlos Silva, debruçou-se sobre as estratégias de comunicação da Associação, nomeadamente no âmbito dos suportes papel e digital. Definindo como vetores missão:

     - Fomentar o espírito de equipa, cooperação e de pertença entre os sócios da AEFA e especialistas em geral.
     - Garantir e manter a notoriedade e reputação da AEFA.
     - Garantir e reforçar a presença em todo o território, garantido assim mais membros, sócios, especialistas, todos unidos pela mesma paixão.
     - Manter a coesão entre os atuais sócios da AEFA, pois são eles o pilar desta associação.
     - Continuar a divulgar e enraizar a AEFA junto da FAP e de todos os simpatizantes da causa aeronáutica.
     - Integrar os Especialistas e grupos de Especialistas na AEFA.

Relevou o interesse do nosso “site” www.emfa.pt/aefa onde destacou alguns procedimentos a ter em linha de conta como:

     - Publicação de todos os Eventos institucionais a nível Nacional e dos Núcleos.
     - Anúncio prévio de todos os convites recebidos.
     - Relevância aos que sejam públicos de forma a permitir e dinamizar a participação dos sócios.
          - Anúncio prévio de todos os eventos a realizar pela AEFA.
          - Notícia após realização das cerimónias e eventos.
     - Criação no “site” do espaço “As Missões do Especialista” que permita a publicação de histórias relatadas na primeira pessoa pelos nossos sócios.

No futuro a Direção Nacional vai prosseguir com a publicação semestral de “O Especialista”, intercalando com a “newsletter” com o mesmo título.

Depois das pertinentes e avisadas recomendações concluiu-se que as redes sociais não serão a forma institucional de comunicação da AEFA. Considerou-se como suficientes, em ambiente digital, o correio eletrónico e o “site” como ferramentas comunicacionais.

Sobre as questões administrativas interveio o Vice-Presidente do pelouro, Mário Aguiar, que abordou a necessidade de uniformização de documentação, o aspeto de uma rápida comunicação entre Núcleos e DN sobre a posição de cada associado, bem como a rápida correspondência sobre qualquer alteração aos dados de cada associado. A transparência das contas e sua publicação trimestral foi outra das situações discutidas e que vai merecer o maior empenho de todos.

O Presidente Nacional Adjunto, Alves da Silva, dissecou a aplicação dos Regulamentos que nos regem e a necessidade da sua aplicabilidade. Anunciou que na reunião seguinte da D.N. iria propor o encurtamento dos prazos de processamento de candidatura dos Núcleos.

Para finalizar interveio o Presidente Nacional, Paulo Castro, que dissecou sobre a realidade atual da nossa Associação, sobre os desequilíbrios territoriais e da necessidade de exercermos políticas de maior proximidade, sejam elas territoriais ou sociais. Destacou a necessidade de nos tornarmos uma Associação com objetivos um pouco mais elevados que os do exercício anterior.

A coesão de todas as estruturas, a transparência e as dinâmicas territoriais serão questões que deverão estar no topo da agenda de cada um.

Definiu as linhas orientadoras em termos de objetivos para o biénio que agora se inicia e passa pela necessidade de operacionalizar as medidas com que nos apresentamos a eleições como sejam:

     1. Cidadania e Defesa Nacional.
     2. Envelhecimento ativo.
     3. Entretenimento e Laser.
     4. Para memória futura.
     5. Reestruturação da base associativa.
     6. Redefinição e agilização dos canais comunicacionais.
     7. Reforço da rede territorial.

Depois de um curto debate já não houve tempo para uma foto de família, completa, dados os horários que alguns tinham de respeitar para um bom regresso a suas casas.

A Direção Nacional entende ter sido uma excelente jornada de trabalho, de definição de objetivos e de agilização de tarefas. Além de um excelente momento de convívio entre todos quantos dedicam muito do seu tempo a tentar ser útil aos motivos que nos movem: ser útil aos “Especialistas” e tudo fazer para dignificar a classe.

O nosso muito obrigado a todos quantos participaram neste evento.

18 de maio de 2016

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