Volvidos que são sessenta e cinco anos sobre o dia 1 de julho de 1952, data da institucionalização de um novo ramo das Força Armadas portuguesas - a nossa Força Aérea Portuguesa - cumpre-nos destacar esta data com um sentimento de muito orgulho, paixão e saudade por termos feito parte integrante e pioneira (alguns) desta gloriosa instituição.

Estatisticamente a nossa Força Aérea entra numa nova fase da sua vida: a terceira idade ou a velhice.

Mas, parafraseando Júlio Dantas. “A velhice é um simples preconceito aritmético, e todos nós seríamos mais jovens se não tivéssemos o péssimo hábito de contar os anos que vivemos.”. Contudo, as Instituições não obedecem propriamente aos mesmos conceitos que o comum dos mortais.

As Instituições são, só por si, um acumular de organização, de saberes, de experiência e de valores.

Mais, a Força Aérea é, e foi, uma das grandes transformadoras da sociedade fazendo, para ela, transportar conhecimento e inovação que ao tempo não abundava. O saber e o conhecimento acumulados, do passado até à atualidade, no seio da Força Aérea Portuguesa continua a ser do mais relevante e inovador da nossa atual sociedade. Se aliarmos o saber e o conhecimento aos altos desígnios da Instituição Militar, onde pontuam como relevantes: os valores, o sacrifício, o altruísmo e a disponibilidade total; teremos algo de muito nobre e intrépido na salvaguarda dos interesses dos portugueses enquanto um todo e enquanto Nação.

Nesta data, Excelência, cumpre-nos apresentar os nossos parabéns pela passagem de mais um aniversário, quiçá, do inicio de uma nova era para a nossa Força Aérea.

A Vossa Excelência, a todos quantos integram e integraram a Força Aérea Portuguesa, militares e civis, as nossas mais sinceras saudações e votos da continuação de um futuro brilhante ao serviço de Portugal e dos portugueses.

Porto, 1 de julho de 2017

01 de julho de 2017

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